Quebrem tudo!!!
- Eu nunca mais vou seguir uma regra!!!!
- Por quê?
- Por que elas são apenas uma demonstração dessa nossa sociedade autoritária, conservadora e burra!
- Você já se perguntou o porquê dessas regras?
- Hum... não...
- Então não é a sociedade que é burra....
Regras são feitas para cortar o longo caminho do raciocínio. Não necessariamente regras são ruins. O ruim é o extremismo!
Se você acha que todas as regras são problemas e atacam a sua liberdade, boa sorte no semáforo. Se você acredita que todas as regras sempre estarão certas, boa sorte nos semáforos de São Paulo de madrugada.
Já vi uma palestra em que foi dito: "Quando uma empresa tem 5 cadeiras você é contratado e quando você sai ela continua com 5. Você não fez nada pela empresa!". Muito cuidado com esse raciocínio, muito cuidado onde mexe, você não sabe o por quê de ser daquele jeito.
O que você sempre tem que fazer é se perguntar: POR QUE. Por que aqueles papéis estão ali? Por que não fazer desse jeito? Por que não está dando certo? Aí sim será possível fazer mudanças e, lembre-se, que sempre é possível mudar.
As regras permitem a vida em sociedade, todavia a última é dinâmica e se as regras não moverem-se conjuntamente elas podem se tornam um entrave para a evolução.
Abstraia esse pensamento para qualquer contexto que tenha regras: legislações, escolas, faculdades, países...
Comentários
E aqui fica um acréscimo: a mudança pode ocorrer pela sua iniciativa. Por mais simples que pareça uma ação, muitas vezes, a mesma pode mudar processos os quais poderão influenciar a vida de muitos.
Virgílio Vasconcelos Vilela (analista de sistemas e professor universitário), conta-nos uma história de como seus atos podem ecoar pela eternidade.
A história é sobre:
O cachorro que mudou o mundo
Um professor observou como seu cachorro maltês não ficava só esperando por carinhos. Ora deitava-se no chão de barriga para cima, ora ficava passando a pata sobre a orelha, sugerindo o que queria. O professor reconheceu a eficiência dessa estratégia de tomar a iniciativa de busca e aplicou-a também com sucesso. Um dia, em sala da aula, casualmente mencionou como o cachorro foi seu mestre, e contou aos alunos como ele fazia. No dia seguinte, uma das alunas deu um feedback. Seu marido ocupado, ela disse que se lembrou do cachorro e tomou a iniciativa, também com sucesso.
[fim da parte verídica e início da futurologia]
Aquela aluna, na semana seguinte, contou para três amigas o ocorrido. Uma se esqueceu, a outra não estava buscando nada e a terceira aplicou a estratégia, com o mesmo sucesso. Esta então contou para várias amigas e amigos, e devido ao seu jeito entusiasmado, três compraram a idéia, e buscaram aplicar o método proativo de obtenção de carinho do cachorro. Ao final do primeiro ano, mais de 100 pessoas haviam obtido sucesso em conseguir carinhos. Após vinte anos, eram mais de 100 mil. Os que se tornaram pais e mães ensinaram para seus filhos e filhas e, ao final de 50 anos, mais de 10 milhões de pessoas estavam aplicando a estratégia. Um século depois, 200 ou 300 milhões de pessoas estavam diferentes porque um dia um simpático cachorrinho maltês pediu carinho esfregando a patinha na orelha.
Via de regra (grande parte acredita que) um único indivíduo não pode fazer transformações relevantes. Será?
Teste e conte-me.
Mesmo havendo 40 e-mails para ler, só é possível ler o próximo. Se há um prédio a construir, ponhamos o próximo tijolo.
Linda história!